terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Delirando amor



Teus lábios- morango
Meus beijos - desejo

As mãos de meu corpo
peregrinando no teu
sem terem segredo.

Dedilhar a lira
dos teus braços
e, delirando, amor
entontecer.

Para quê sonhar
manhãs de nevoeiro
e messias que não há
se tuas mãos, mulher,
me apetecem?



No Princípio Era o Mar, p.59