terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Dois corpos livres de algemas


Dois corpos livres de algemas
um no outro se prendiam
um no outro se perdiam
quando o silêncio da noite
no rumor do vento murmurava
e a lua cheia prateava
lagos de água parada.
Dois corpos cheios de sede
na fonte do amor sorvendo
a dor alegria de viverem.


No Princípio Era o Mar, p.60