terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Se tuas mãos nas minhas



Se tuas mãos nas minhas
no sonho se encontrassem
e, sem dizermos nada,
tudo disséssemos
Se as arcadas do teu corpo
o meu corpo convidassem
e tuas nascentes de fogo
de novo me empolgassem

Meu amor, porque não vens
sentir estas mãos de espera
tremendo por tua ausência?



No Princípio Era o Mar, p.39